Quase duas décadas e meias


Desde sexta-feira tenho pensado muito no rumo que meus 23 anos estão levando. Quando nasci em 1992, esperava minha vida adulta com muita ansiedade. Queria poder ter a idade da minha mãe, dirigir meu carro, ter meus filhos e ter uma família, como todos tem. 

Com 18 aprendi que a maioridade não te traz exatamente nada de bom, pelo contrário, te traz responsabilidades (e isso é uma merda). Com 19 amadureci e me descobri, fiz tudo o que uma pessoa de 19 anos faz. 

 Com 20 não aprendi nada, desaprendi o que eu sabia, fiz tudo errado, errei tanto que cheguei a me olhar no espelho e pensei "o Flávio de 10 anos atrás teria raiva e vergonha de você". Concluo aqui então que os 20 não foi o melhor ano da minha vida, mas consegui lidar com ele, consegui aprender com ele e principalmente, consegui superar ele. 

Os 21 foi um ano celebre, melhor ano da minha vida. Fazer 22 me fez pensar que minha vida está correndo mais do que deveria, mas ainda via tudo com o olhar juvenil. Uma vez minha mãe me falou "depois dos 20 a vida voa", esse era meu maior medo, ver minha vida voando, mas senti tanto medo disso que não percebi que ela já tinha começado a voar há muito tempo.

Os 23 estão aqui e a vida começa a cobrar e chegar as metas desejadas. E isso me traz, tamanha felicidade, ao mesmo tempo que me enche de medo. Tenho a opção de ficar mal em não ter feito algo em quase duas décadas e meias de vida, ou posso ficar feliz por ter aprendido tanto com isso. Pretendo levar isso da melhor forma possível. Se os 23 forem ruim pra mim, tudo bem, eu supero, se for bom, vai ser mais um ano maravilhoso entre tantos outros anos bons que eu tive. Deus no controle. 🍂🍂🍂

Snap: flaaraujo 

bjs 

Você pode gostar também

0 comentários


@flahvioh