Um Espaço entre nós

Depois receber uma indicação e várias críticas negativas, resolvi conferir o longa "Um Espaço Entre Nós", que traz um elenco maravilhoso em uma ficção cientifica com romance. 

SINOPSE: O adolescente Gardner Elliot (Asa Butterfield) é o primeiro humano nascido em solo marciano. Mas ele deseja fazer uma viagem à Terra para conhecer a verdade sobre seu pai biológico, e sobre seu nascimento. Nesta jornada, ele tem o apoio de Tulsa (Britt Robertson).
O primeiro ponto que temos é bem interessantes. Uma missão extraordinária onde seis astronaltas são escolhidos para uma expedição na intenção de povoar Marte. Sarah Elliot (Janet Montgomery) é a capitã da equipe e quando chega em Marte, descobre que está grávida.



Para sua segurança a NASA junto com Nathaniel Shepherd (Nathaniel Shepherd) fundador do projeto, decidem que o melhor será, esconder esta gravidez da impressa e realizar este parto em Marte. Onde teremos o primeiro humano Marciano.

Contudo Sarah tem complicações durante o parto e morre após dar a luz ao menino. Devido ser recém nascido, os cientistas acreditam que ele não sobreveviverá em uma viagem para a terra, devido seu coração não suportar a gravidade. E Gardner (Asa Butterfield) é mantido em segredo durante toda a sua vida, onde cresceu em solo marciano e agora com 16 anos quer conhecer a terra.


Gardner, é solitário porém muito inteligente afinal foi criado por Kendra Wyndham (Carla Gugino), neste ambiente espacial. Devido seu nascimento em Marte, seus ossos são frágeis e seu coração muito grande e ele é extremamente alto. No auge de sua puberdade ele acaba descobrindo a verdade sobre sua Mãe e fotos que o levam acreditar ser o seu Pai.  Neste ponto, já teríamos uma ficção excelente e com uma trama envolvente, mas o público alvo do filme é teem e surgi um romance na trama.

De forma não explicada, o Marciano passa a se comunicar com Tulsa (Britt Robertson), uma jovem órfão que enfrenta problemas familiares, e toda a pressão do ambiente escolar. Os dois constroem uma amizade a distância. Ele não revela sua origem para ela, apenas diz que possui uma doença e vive em uma cobertura impedido de sair de casa.


Kenda percebendo que o garoto, não está bem após descobrir a verdade sobre a Mãe decide solicitar a NASA que o autorize sua viagem para a terra. Contudo Nathaniel é bem relutante e contra que o menino seja descoberto pela impressa. Mas a NASA decide intervir e montar toda uma estrutura para que o garoto passe por tratamentos e treino e seja capaz de pisar em solo terrestre. 



Gardner finalmente consegue viajar para a terra, mas ainda não está adapto para conhecer tudo o que nosso planeta oferece e fica em quarentena na Nasa. Nathaniel, decide procura-lo para assim conhecer aquele garoto e os dois tem uma conversa super bacana mas com um final tenso. Que gera que o Marciano decida fujir e ir atrás de Tulsa. 

A partir desde momento, eu acredito que o filme se perdeu ou não soube trabalhar a passagem de tempo dele. Claro que já havia percebido isso, quando a mãe morre e pula para ele já com 16 anos, depois a descoberta do pai, a vinda a terra. É tudo muito rápido e você se perde um pouco.


As cenas do romance é muito rápida, não prende o telespectador não causando aquela sensação de suspiros. Tulsa se mostra bem chateada e bate nele, por ficar 7 meses sem falar lhe dar algum retorno. Agora ele tem que explicar a ela sua verdadeira origem e pedir sua ajuda para encontrar o seu pai. Os dois fogem para encontrar o paradeiro do pai dele, enquanto colocam a NASA a sua procura e deixam Nathaniel e Kendal loucos voando atrás deles em um helicóptero.

O que gostei muito, foi as aventuras de Gardner na terra. O modo como ele anda, que é bem desengonçado. Quando ele rouba roupas de um senhor que ficam extremamente curtas nele e suas interações com humanos, perguntando "Qual a coisa que você mais gosta na terra?". É genial. A cena que ele entra na sala de aula de Tulsa, é bem hilária.


Acredito que o romance ficou a desejar e o fato de não ser bem construído, o roteiro que deixa todos os conflitos do filmes bem compactados e sem resoluções impactantes. Mas a ficção está maravilhosa, o futurismo, a trilha sonora e a fotografia que na terra tem todo o aspecto de luz mais forte e natural, enquanto na nave é mais fechada. 

Um filme que tem toda essa questão de "água com açúcar" e previsível mas que nos surpreende indo além do que uma trama já conhecida.  O final traz grandes surpresas e termina com aquele final que você diz, realmente mereceu.

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2 comentários


@flahvioh