O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince, 2015)

Se você me cativar então vamos precisar um do outro. Para mim você será o único do mundo #opequenoprincipe 

Olá gente, só consegui ver hoje O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince, 2015), que estava mega anscioso para ver e sem dúvidas algumas superou minhas expectativas e saio com os olhos lacrimejados.  ️Não era uma tarefa fácil adaptar um dos livros mais queridos e lidos de toda a história, afinal, como trazer algo de novo sem comprometer uma história que várias gerações aprenderam a amar? Para a alegria dos fãs a boa notícia é que o diretor Mark Osborne conseguiu fazer um filme que mantém a essência do livro e de quebra nos apresenta uma história completamente nova. 

Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteróide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra. 

São duas histórias paralelas, que em determinado momento se cruzam. Destaque para as opções visuais do filme que utiliza duas linguagens: na história “real”, focada na menina e no aviador, a animação é em CGI; já na imaginação, onde vive o Pequeno Príncipe, é usado stop-motion que proporcionam cenas incrivelmente belas. 

E sim, eu poderia detalhar a história que existe além dos livros pra vocês, mas fazer isso seria tirar o que o filme tem de melhor: que é a surpresa de conhecer uma história nova que contextualiza as frases filosóficas do pequeno príncipe no nosso fadigado mundo das pessoas grandes. 

É certo que embora o filme passe valores maravilhosos existe alguns maus exemplos para uma criança, mas se entendermos que o filme serve para dar um contrapeso para a dura realidade em que vivemos, tudo fica mais aceitável. Até porque o livro/filme não deixa de ser uma crítica ao nosso modo de vida que em meio a tantas cobranças e falta de tempo nos faz esquecer do que realmente é essencial. 

No que se refere ao livro pouca coisa foi deixada para trás, as frases de efeito que nos fazem refletir e nos emocionar estão todas lá, destaque para: “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar”, que foi devidamente contextualizada, provocando um verdadeiro derramamento de lágrimas em mim e em todo o cinema. 

Mais do que contar duas histórias, o filme consegue ir além ao apresentar o que seria a continuação do pequeno príncipe, que embora cause certo estranhamento, proporciona uma ótima reflexão que nos faz indagar: aonde esta aquela criança que havia em nós e que via o mundo com olhos menos conformados? E por favor, não se esqueçam: “só se vê bem com o coração o essencial é invisível aos olhos”.

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@flahvioh