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Maze Runner: Prova de Fogo
E vamos continuar o nosso amor pelas sagas com a estreia dessa semana da segunda parte de Maze Runner: Prova de Fogo. Só consegui ver hoje, por motivo de quem iria me acompanhar só podia ir hoje e para não deixar chateado não fui antes, por que sou um bom amigo.
Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.
Pois continuando...Uma vez que, graças a Thomas (Dylan O’Brien), os jovens conseguiram fugir do labirinto e chegar a uma estação secreta no final do primeiro filme, neste segundo eles são acolhidos, mas Thomas em especial já percebe que algo que está muito errado naquele lugar. Enquanto os outros Minho (Ki Hong Lee), Teresa ( Kaya Scodelario) e Thomas (Brodie-Sangster) Thomas , acreditam que estão no paraíso dentro daquelas instalações situadas no meio do nada, quando a Terra foi devastada pelo calor do Sol e sobraram alguns sobreviventes de doenças, sendo que aquela organização era responsável por estudar e procurar a cura.
Junto com Aris Jones (Jacob Lofland), um dos garotos da instalação, Thomas bola um plano de fuga para tirar todos os seus amigos dali. É nesse ponto que começa o gancho do filme, eles fogem para o deserto e descobrem que o mundo chega a ser mais ameaçador que o próprio labirinto. Uma delas são os um zumbi, o que achei muito sem graça e um ponto negativo do filme, já que zumbis estão em todo lugar hoje em dia. Mas, enfim, isso não chega a atrapalhar o modo eficiente com que Wes Ball conduz a narrativa.
Além dos perigos do deserto, eles passam a procurar aliados e refúgio um deles é Brenda (Rosa Salazar), que me agradou muito como personagem, mas me decepciona agora em todas as sagas quererem investir em triângulos amorosos. Há uma virada, perto do final, que o aproxima de um filme de guerra e que ajuda a valorizar tanto os personagens quanto suas motivações, fazendo uma ponte muito boa para o terceiro filme, que já está confirmado com a direção do mesmo Wes Ball.
Um dos méritos do filme é conseguir se manter nas suas mais de duas horas de projeção num ritmo de ação quase non-stop. É bem mais objetivo, simples e efetivo do que, por exemplo, a franquia Divergente, que é bem morna. No caso de Prova de Fogo, a sustentação se dá mais na ação, mas há todo um contexto de rebeldia adolescente, de achar que o mundo está sempre contra você (e no caso, está mesmo), que contagia.
Thomas decide, instintivamente, agir e levar seus colegas junto para enfrentar perigos. Mas pode-se atribuir esse último detalhe como uma característica ariana do personagem, de agir por impulso e de, ao mesmo tempo, ter espírito de liderança e também de trazer confiança para os demais. Além do mais, não deixa de ser interessante esse tatear no escuro, esse caminhar diante do desconhecido.
Veja o trailer:
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